Pinhão manso é apontado como alternativa à mamona
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Pinhão manso é apontado como alternativa à mamona
Gestores do Programa do Biodiesel em Alagoas (Probiodiesel/AL) e pesquisadores de culturas oleaginosas reuniram-se nesta quinta-feira (25), no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (CECA/UFAL), para discutir a introdução de novas culturas que sirvam como matéria-prima na produção de biocombustíveis no Estado. O Encontro da Pesquisa Agrícola Alagoana em Oleaginosas teve como foco trabalhos desenvolvidos pelas universidades locais que apontam o pinhão-manso como alternativa à mamona.
Atualmente, cerca de 2 mil agricultores de 33 municípios são beneficiados pelo programa que tem como base o cultivo da mamona. Em três anos, a área de cultivo saltou de 40 para 2 mil hectares. O Probiodiesel é coordenado pelas secretarias de Planejamento e Orçamento e de Agricultura e Desenvolvimento Agrário (Seagri), e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Segundo o superintende de Fomento à Estratégia de Desenvolvimento da Seplan, Fábio Leão, o crescimento do programa no Estado requer uma diversificação de cultura, o que implicaria não só em crescimento econômico, mas em melhorias sociais, como no fortalecimento da agricultura familiar.
“A quantidade de áreas plantadas tem avançado a cada ano, e como conseqüência, o número de beneficiados também. Além disso, estamos buscando firmar parcerias para alavancar toda a cadeia, desde a produção até o comércio. Mas é necessária a diversificação de cultura para que possamos avançar ainda mais”, disse Fábio Leão.
De acordo com Napoleão Esberard, consultor da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o pinhão-manso aparece como uma potencial alternativa para o Nordeste. No entanto, ele ressalta a importância de aprofundamento do tema.
“Essa cultura é uma esperança futura para a região do semi-árido nordestino, mas é preciso investir em pesquisas, para que se tenha o total domínio sobre a planta e o sistema de produção”, observou.
Para o professor Laurício Endres, da UFAL, embora as pesquisas com o pinhão-manso sejam recentes, os estudos indicam que a oleaginosa apresenta um desempenho melhor que a mamona em regiões com baixos índices pluviométricos. Atualmente, a universidade tem pólos de plantio nos municípios de Rio Largo, Santana do Ipanema, Delmiro Gouveia e Igaci.
Rita Gonçalves, gestora do Probiodiesel pelo Sebrae, destaca que, assim como a mamona, o pinhão-manso se adapta bem quando consorciado com outras culturas, como o feijão e o gergelim. “O pré-requisito básico para o programa é agregar a questão da segurança alimentar das famílias ao cultivo da oleaginosa que servirá de matriz no programa”, disse.
Milena Andrade
www.biodieselbr.com
Atualmente, cerca de 2 mil agricultores de 33 municípios são beneficiados pelo programa que tem como base o cultivo da mamona. Em três anos, a área de cultivo saltou de 40 para 2 mil hectares. O Probiodiesel é coordenado pelas secretarias de Planejamento e Orçamento e de Agricultura e Desenvolvimento Agrário (Seagri), e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Segundo o superintende de Fomento à Estratégia de Desenvolvimento da Seplan, Fábio Leão, o crescimento do programa no Estado requer uma diversificação de cultura, o que implicaria não só em crescimento econômico, mas em melhorias sociais, como no fortalecimento da agricultura familiar.
“A quantidade de áreas plantadas tem avançado a cada ano, e como conseqüência, o número de beneficiados também. Além disso, estamos buscando firmar parcerias para alavancar toda a cadeia, desde a produção até o comércio. Mas é necessária a diversificação de cultura para que possamos avançar ainda mais”, disse Fábio Leão.
De acordo com Napoleão Esberard, consultor da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o pinhão-manso aparece como uma potencial alternativa para o Nordeste. No entanto, ele ressalta a importância de aprofundamento do tema.
“Essa cultura é uma esperança futura para a região do semi-árido nordestino, mas é preciso investir em pesquisas, para que se tenha o total domínio sobre a planta e o sistema de produção”, observou.
Para o professor Laurício Endres, da UFAL, embora as pesquisas com o pinhão-manso sejam recentes, os estudos indicam que a oleaginosa apresenta um desempenho melhor que a mamona em regiões com baixos índices pluviométricos. Atualmente, a universidade tem pólos de plantio nos municípios de Rio Largo, Santana do Ipanema, Delmiro Gouveia e Igaci.
Rita Gonçalves, gestora do Probiodiesel pelo Sebrae, destaca que, assim como a mamona, o pinhão-manso se adapta bem quando consorciado com outras culturas, como o feijão e o gergelim. “O pré-requisito básico para o programa é agregar a questão da segurança alimentar das famílias ao cultivo da oleaginosa que servirá de matriz no programa”, disse.
Milena Andrade
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